sábado, 31 de outubro de 2009

A relatividade do movimento

Qual é exatamente a sensação daquele que te encontra, está em movimento, percebe sua inércia ou falta de movimento e não é capaz de te estender a mão?
Esse movimento é posto relativo entre as pessoas e permite a possibilidade de outros ao olharem para ti, necessitem o pedido da tua mão de ajuda. E pergunto-me qual a diferença entre todos nós? A distância que separa aquele a quem eu pediria ajuda para aquele que necessita da minha ajuda?
Que ajuda é essa? Por que um realiza mais que outro? O que (n)os motiva? O que (n)os desmotiva ou sabota? Qual desequilíbrio no desejo (n)os causa inércia ou falta de movimento? O que realmente querem(os)? Inércia, movimento ou sua ausência total? E o que não querem(os)? E porquê?
Mover-se pode ser inevitavelmente dolorido. O movimento do corpo expandindo-se. A dor da pele rompendo, dos ossos se alongando, dos pensamentos alcançando exaustos novas terras. Mas o momento após a dor é gratificante, sentir-se maior, um ponto a mais em relação ao todo, o tamanho do universo.

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